segunda-feira, 31 de março de 2014

Romance - Parte II

Naquela manhã, 21 de fevereiro de 2005, P.D. quando acabastes de acordar, a primeira coisa que lhe veio à cabeça foi lembrar que era dia de aula. Deu um pulo da cama de tanta alegria, pois queria muito que acabassem as férias para voltar a estudar.

Só que havia um pequeno problema. Precisava esperar um pouco mais de quatro horas para ir à Escola, pois estudava à tarde. Então teve uma ideia brilhante para aproveitar esse tempo. Decidiu ler um livro que seu amigo S.L. lhe emprestou, com o título de Eternos Namorados.

Ele começou a ler. E a cada folha virada, sua mente imaginava e criava cenários tão românticos iguais àquelas histórias de contos de fadas. Ele gostou muito daquele livro, pois falava tudo sobre o amor em forma de mensagens, cartas e o que mais gostava poesias. Só que ainda faltavam uma hora e meia para o momento tão esperado. E como gostava muito de sonhar, decidiu escrever suas próprias poesias, pois pretendia no futuro publicar um livro com suas histórias de amor, contos, poemas e suas fantasias.

Mas como todos os poetas têm suas fontes de inspirações, como P.D. poderia escrever se não tinha sequer uma fonte de inspiração? Então acabou não escrevendo, ao menos naquele momento.

Ele ficou imaginando como seria seu ano de estudo... “Será que vou ter novos colegas? Será que meus amigos vão estar lá? Será que terei dificuldades em passar?” Essa ansiedade que todos temos quando voltam às aulas.

Finalmente chegou a hora. Ele já havia tomado um banho para ir à Escola. Depois de almoçar com a sua mãe foi se arrumar. Como todos os jovens, colocou sua roupa nova, seu tênis novo, ajeitou sua mochila, olhou para o espelho, deu um beijo em sua mãe e saiu.

Chegando lá, viu os seus colegas do ano passado, e começou a conversar com todos. Depois ficou no corredor esperando a professora vir para sala. Enquanto isso os colegas iam chegando e passando por ele. Até que avistou no início do corredor uma menina tão linda, que nunca tinha visto em sua vida. Ele ficou encantado com sua beleza, pois ela era linda mesmo! Quando percebeu que ela vinha em sua direção sentiu as pernas tremer.

Depois de alguns segundos, ela estava bem pertinho dele. Ele pensou: “Será que ela vai falar comigo?” Mas ela entrou na sala e nem percebeu que ele estava ali. Sentiu-se desanimado, mas ao mesmo tempo entusiasmado porque os dois estudariam na mesma sala.

Enquanto isso chegava muitos colegas novos na sala do 1º ano A, a sala em que P.D. estudava. Finalmente a professora chega. Como era o primeiro dia de aula, ela só iria se apresentar a classe. Depois entrava a outra professora e repetia o mesmo procedimento, como em todos os anos.

E P.D. nem olhava para o rosto da professora, pois seus olhos estavam arregalados, apreciando a graça daquela menina. Não piscava os olhos de tão fascinado com a sua formosura. Seus cabelos, seu olhar e seu sorriso eram tão bonitos.

Finalizaram as apresentações. Todos voltariam para suas casas. Mas P.D. ficou na Escola conversando com seu amigo S.L. Ele perguntou: - Você escreve poesias? Seu amigo respondeu: - Sim! Mas parei porque estou sem tempo.

Então, como eram vizinhos, foram embora juntos. P.D. perguntou: - Qual é a sua fonte de inspiração para escrever as suas poesias? S.L. sorriu e respondeu: - Não cara. Não tenho fonte de inspiração. Só escrevo o que sinto. E P.D. disse: - Então, meu amigo, vou tentar escrever o que sinto também. E eles chegaram a suas casas.

P.D. tentou escrever suas próprias poesias. Escreveu um pouco e depois parou. Escreveu novamente durante uns 25 minutos e pronto. Ele começou a ler o que havia escrito naquele caderno antigo. Quando terminou, disse: - Está uma merda! Nunca vou escrever nada interessante. Quando nunca fizemos algo, pensamos que nunca vamos conseguir. Mas com persistência e vontade realizamos o nosso objetivo.

P.D. deixou o caderno de lado e foi tomar um banho. Enquanto escovava os dentes lembrou-se do seu curso de Computação. Apressou os passos e foi para InfoX. Chegando lá, foi direto para o computador pesquisar sobre como redigir um bom texto. Ele já estava no segundo módulo, aprendendo o PowerPoint. Assistiu à aula e fez todas as Apresentações de Slides que o professou pediu. Terminou o curso e voltou para casa. No caminho pensava naquela menina de cabelos pretos, com sua boca vermelha e o seu sorriso encantador. Ele estava apaixonado, mas nem sabia!

Chegou a casa. Tomou seu café e depois foi assistir TV. Tudo que fazia era pensando nela. Ele foi dormir, mas antes orou agradecendo a Deus por tudo que fez e por ter conhecido essa garota linda que não saia da sua cabeça. E assim, termina o primeiro dia depois do retorno às aulas.

No dia seguinte, P.D. levanta-se da cama pensando em sua nova colega de sala. Hoje, terça-feira, havia muitas atividades para realizar em sua casa, como arrumar o material da Escola, ajudar seu pai a serrar umas tábuas, limpar o poleiro das galinhas, que por sinal estava muito sujo e pegar os bilhetes de moto com seu amigo L.D. para vender.

Seu pai trabalhava como carpinteiro. Ele sempre falava com P.D. para ajuda-lo nas horas vagas. P.D. ajudava, mas não gostava daquele serviço. Desde os dez meses, ele teve problema de bronquite e tinha dificuldades para respirar. Por isso que não gostava de serrar madeira com o seu pai. O pó o fazia espirrar muito. Começou a limpar o poleiro das galinhas. Depois pegou o lixo e jogou fora. Em seguida foi na casa do vizinho pegar os bilhetes de moto para vender. A cada bilhete vendido, P.D. ganhava 25 centavos. Era muito pouco, mas era melhor que não ganhar nada. Depois ficou conversando com sua mãe no fundo do quintal, próximo a casinha que o pai dele fez para trabalhar.

Ele fala que viu uma menina muito bonita na Escola. E começa olhar para a sua mãe, para ver a sua reação. Sua mãe sempre tão séria e ocupada percebe que seu filho agora se encontra apaixonado. Ela diz: - Meu filho, você começou os estudos. Não deixe uma garota atrapalhar a sua vida, os seus sonhos. P.D. responde: - Mãe, não estou apaixonado. Só a achei diferente de todas as outras garotas que conheço.

Máquina de chuva da Amazônia

Acabar com uma floresta é um pensamento sem consideração, ainda mais quando se trata da nossa floresta amazônica.
Além da fauna, das plantas medicinais, da paisagem linda, ela possui um valor tão importante para os seres que deveríamos lutar bravamente pela sua preservação.

Se hoje não houvesse a Floresta Amazônica, com certeza os fluxos de água na região da América do Sul não seriam elevados e boas partes da população mundial sofreriam muito mais com o calor do aquecimento global.

Relacionando-se com a “Lei Seca” uma medida pesada para acabar com os acidentes de trânsito, o governo também poderia adotar as mesmas penas ou ainda mais extremas, com multas pesadas para aqueles que contribuíssem com o desmatamento da nossa floresta.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Tudo tem seu valor

Os Números são importantes para que façamos cálculos, dividir o tempo, verificar a quantidade, e realizar medidas precisas no nosso dia-a-dia.

Como podemos ver no poema “Números”, a importância do número zero, mesmo sendo tão vazio e ilógico, na frente do número um que o ignora, ajuda a transformá-lo em um valor maior. Apesar de valer pouco, o número um na frente de cinco zeros, transforma-se em cem mil. Então o número zero é tão importante quanto um. Assim os dois são importantes um para o outro.

Nada é tão vazio que não possa ser preenchido. Nada é tão ilógico que não possa ser compreendido. Há uma razão para o vazio, como também para o sadio.

Com isso, podemos concluir tudo que existe no mundo possui o seu valor.

Uma forma de violência contra a pessoa humana

Certamente, não estamos de acordo com a violência em nossa sociedade, nem preparados para lidar com ela. Porém precisamos estar cientes do que está acontecendo na realidade atual e tentar mudar esse quadro. Mas como?

Vemos todos os dias nos jornais, na TV, notícias de violências, como espancamento de idosos, mulheres e crianças, roubos seguidos de morte em lugares famosos, aonde muitas pessoas vão com frequência. Quando acontece alguma fatalidade em algum bairro popular nem sempre as pessoas que presenciaram contam o que houve. Talvez com medo de serem as próximas vítimas.

Percebemos assim que a violência além de fazer parte do nosso dia-a-dia, também está presente em nosso psicológico. O medo, os traumas, as tristezas, a vergonha talvez não possam ser excluídos da nossa mente por completo. E a violência social? Será que podemos acabar com ela?

Não completamente! Mas é preciso que busquemos ajuda do governo, do município, auxiliando no que deve ser feito, no que deve ser evitado. Um intercâmbio de informações sobre esta realidade seria uma boa opção para este fato.

quarta-feira, 26 de março de 2014

A todo instante...


Sabe o que faço todas às vezes que acordo?
Pego o celular e olho as suas fotos
Sabe o que penso quando estou sentado tomando o meu café?
Penso que poderíamos estar juntos tomando o mesmo café

Quando estou indo para o trabalho, mais uma vez olho para as suas fotos
Coloco os fones no ouvido e começo a escutar as nossas músicas românticas
Eu já te vi dentro do ônibus, já te vi dentro do trem e do metrô
Sei que isso parece loucura, mera fantasia, mas isso também é puro amor

Queria tanto te ver, te abraçar, te tocar, te beijar, sentir você...
Às vezes olho as estrelas e começo a desenhar o seu rosto no céu
E de repente entre as nuvens escuras, a lua aparece
Iluminando ainda mais o meu delírio, o meu desejo de estar com você

Acho que os astros já estão acostumados com o seu olhar
Pois sei que também ver, que também sente quando estou pensando em você
E nessa noite fria, ouvindo uma linda melodia e olhando para suas fotos no PC
Só queria que soubesse que mesmo tão distante, mas a todo instante estou amando você

Borboletas


Durante toda a minha vida
Corri atrás das borboletas
E nesse mundo de idas e vindas
Elas não saíram da minha cabeça

Acho que elas não são desse planeta

Às vezes tão presentes às vezes tão distantes
Ah como são lindas essas borboletas
Que encantam a todos em um só instante

Seus sorrisos tão lindos e tão cheios
Seus olhos tão vivos com um toque de fadas
Seus movimentos tão suaves e tão meigos
Suas belezas ricas de encanto e de graça

Será que estou apaixonado?
Será que estou obcecado?
Não posso prender uma linda borboleta
Mas queria muito que ela ficasse do meu lado

E como todas as despedidas
Sinto-me triste por suas idas e vindas
Ah como elas são tão lindas
Mas não sabem o quanto machucam com as suas partidas